Sim, esse é um texto com uma opinião bem lateralizada, mas nem por isso sem embasamento.
É de conhecimento geral que a existência dos estaduais, são uma questão que levantam discussões por vários motivos. O calendário que fica apertado para os times grandes, a falta de estrutura e até algum déficit gerado pelos campeonatos.
De fato, é necessário fazer alguma coisa, mas acabar com os campeonatos estaduais é quase que condenar mais da metade dos times brasileiros a um calendário de jogos basicamente nulo.
Porque? Bom… hoje, mesmo com a existência dos campeonatos estaduais, muito mais da metade dos times brasileiros existentes tem o seu calendário de jogos profissionais limitados, no máximo, aos seis primeiros meses no ano.
A realidade de um Brasil sem os estaduais, tende a ser muito pior para esses times. Segundo um balanço da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, em agosto, apenas 5% dos profissionais estão em atividade. A Série D do campeonato brasileiro, por exemplo, aumentou a quantidade de clubes competindo, mas em compensação diminuiu o tempo de trabalho. 36 times, dos 68 deixam a competição já no primeiro mês do campeonato.
A Copa do Brasil, que também seria uma solução, não reduz o problema, tendo em vista que já em fevereiro, dos 80 clubes que iniciam o campeonato, 60 são eliminados e em abril, só restam 10 deles.
A grande verdade é que com o final dos campeonatos estaduais, muitos times brasileiros ficam condenados a um calendário extremamente limitado que não só atrapalha, mas praticamente inviabiliza a manutenção de times menores, inclusive para temes que figuram nas principais divisões de alguns dos estaduais.
Seja o primeiro a comentar!